"Depois de uma grande viagem, nunca mais seremos os mesmos."


Já alguma vez te aconteceu estares no sítio certo à hora certa, e sentires que não foi um mero acaso ou um encontro acidental? Que esse momento mudou o curso da tua vida, que nunca mais foste a mesma pessoa e evoluíste no caminho da tua missão?

Foi o que aconteceu a Mia, quando se cruzou com Abdelkarim em Milão. Ela é de origem europeia, portuguesa, cristã, mãe de família, com uma carreira de topo e em plena crise existencial de meia-idade. Ele, um árabe originário do Norte de África, tunisino, muçulmano, solteirão, sem uma vida estável e dez anos mais novo.

Longe de imaginar envolver-se com os enigmas de uma cultura enraizada na capital da moda, Mia encanta-se com os círios ardentes das mais belas lanternas árabes, inebriando-se com o poder de sedução das fragrâncias orientais ao envolver-se com esse homem misterioso por quem se apaixona perdidamente, deslumbrada pela sua leveza de olhar a vida. Consciente, Mia inicia a jornada do seu novo ciclo de vida, escavando cada força adormecida, purificando-as, retomando o equilíbrio
essencial da sua existência.

A autora fala da vida tal como ela é, numa expressão íntima e sem tabus, fluida em pensamentos, profunda em emoções e aberta em ações. É a história de um amor improvável, intenso e fascinante.



Opiniões de quem leu a obra

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trechos do 1º capítulo



“Graças a alguns romances lidos na adolescência, mergulhei profundamente em mim e tomei consciência de que, com coragem, podia transmutar tudo aquilo que não estivesse em sintonia com o que queria experimentar. Vinte cinco anos depois, escrevi esta história com a intenção de retribuir ao mundo o que recebi: transformar a vida de alguém, inspirando-a a abrir-se ao encantamento, ao gosto pela descoberta e à virtude da superação, narrando uma
aventura surpreendente e plena de sentido de humor”.
Luísa Pires dos Santos






Fotografia: Ana Luar Vaz



Luísa Pires dos Santos

Escritora, contadora de histórias

Sou portuguesa e criei raízes na terra onde nasci, Estoril.

Ainda adolescente, foi num livro que encontrei inspiração para expressar de forma poética a diversidade de aromas, sentindo na melodia das notas olfativas sensações poderosas, memórias longínquas e desejos de evasão.

Estudei arquitetura de interiores, mas, atraída pelo misticismo dos perfumes e das essências puras, acabei por licenciar-me em marketing e publicidade. Consagrei a minha carreira a essa indústria, viajei por cidades europeias e participei em vários projetos, focada na profissão por três décadas.

Foram vários os papéis que representei apaixonadamente ao longo da minha carreira, mas o fogo criativo que sempre me moveu foi-se apagando e em 2019 encerrei este ciclo.

É na escrita que me encontro e sinto realizada. Sou apaixonada por histórias com personagens fortes, que façam viajar e viver segundas vidas.

A necessidade de contar histórias associada à incessante procura da essência interior, levou a que me dedicasse inteiramente à escrita desde então, ampliando horizontes num universo mais íntimo e verdadeiro.

O romance LISBOA-MILÃO, ÚLTIMA CHAMADA marca a minha estreia como autora em 2022. Em paralelo com a escrita, preparo-me para dar voz a outros projetos criativos.

A criatividade surge desenfreada
Do nada grita

Debaixo das pedras
Os pés sentem a que cheira

Do vento, da água, do firmamento
Imaginamos as asas não terem fim

Na dimensão de cada conceção
Trespassaremos a estratosfera

Abraçaremos o mundo abraçados
Ajudando sendo ajudados

Divertindo-nos divertindo
Numa criação partilhada

A recompensa pula e salta
Deixando uma pegada





Fotografia: Ana Luar Vaz


“O meu mundo não é a minha rua, o meu país, ou o meu continente. Vai muito para além disso, ultrapassa o terreno. Se eu puder contribuir para um mundo mais coeso, menos hipócrita, e mais filantropo em todas as direções, fá-lo-ei com todas as minhas forças. Nada me é mais perturbador do que viver num mundo adormecido, cheio de padrões limitantes estabelecidos logo à nascença.
Para mim, que me encanto com outras raças e culturas, e com a natureza que vive para cada um de nós, é-me muito difícil entender o racismo, a homofobia, o desrespeito pelos recursos naturais e por tudo o que pulse vida.”






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